sábado, 5 de abril de 2014

Representante do CNJ participa de seminário sobre a implantação do Centro de Ressocialização de Presos em Campo Maior

O juiz Luís Carlos Rezende e Santos, juiz-auxiliar representante do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no acompanhamento de situações de presídios em todo o Brasil,   ministrou palestra de acolhida, que deu  inicio a implantação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, (APAC), que vai gerenciar o Centro de Ressocialização de Presos em Campo Maior, durante o seminário reealizado na Câmara de Vereadores de Campo Maior,  sexta-feira, 05/04. Ele elogiou o modelo alternativo de execução de pena adotado pelas APACs.“É uma prisão sem muros, humana. É um modelo compartilhado para reconstrução de vidas, onde somente 8% dos condenados voltam a cometer crimes, enquanto no modelo convencional mais de 70% são reincidentes”, explicou.

O juiz do CNJ lembra que esse modelo de prisão já existe há 40 anos e que nunca foi registrada uma morte ou lesão grave dentro de um Centro de Ressocialização de Presos.O seminário de implantação da APACs é uma realização da Corregedoria Geral de Justiça em parceria com a Prefeitura de Campo Maior e a Diocese. 
O evento contou a presença de promotores, juízes, do prefeito Paulo Martins, advogados, estudantes de direito, presidentes de associações de moradores e membros da sociedade civil organizada.O corregedor geral de Justiça, Francisco Antônio Paes Landim - responsável pelo projeto das APACs no Piauí, informou que o Centro de Ressocialização de Presos de Campo Maior já é uma realidade e que todas as providências já estão sendo adotadas, para que unidade prisional possa funcionar ainda este ano.“Já temos o inicio de uma construção e agora é só o Estado retomar a obra”, informou.portalcampomaior.







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