terça-feira, 18 de outubro de 2016

Campo Maior avança em tratamento de resíduos em saúde

Localizado a 75,84 Km de Teresina, Campo Maior é uma das cidades polos do Piauí. O município é conhecido pela carne de sol, pelo papel na história da Batalha do Jenipapo, pela religiosidade, os açudes, entre outros aspectos turísticos e culturais. Mas Campo Maior também tem ganhado destaque no Estado com investimentos no setor de saúde, principalmente quanto à coleta e tratamento de resíduos.
No município, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Dra. Ieda Maria Soares Martins possui três consultórios, além de equipamentos modernos. O espaço atende à demanda interna e das 19 Estratégias de Saúde Bucal em todo o município. Recentemente, o Centro contratou os serviços promovidos pela Sterlix Ambiental, empresa que atua no Piauí desde 2012 e que trabalha com gerenciamento completo de resíduos, que vão desde a coleta até a destinação final.
De acordo com o especialista em resíduos de saúde, Felipe Melo, Campo Maior é um município que vem crescendo economicamente no Piauí, mas também que vem avançado por meio da contratação de serviços de tratamento em resíduos de saúde.  É a demonstração de avanço para a cidade, além de promover benefícios para a população e menos contaminação para o meio ambiente. “A preocupação quanto a esse tipo de resíduo deve começar desde a coleta, despejo e tratamento pelas unidades operadoras de saúde. Os resíduos de saúde não podem ser transportados de qualquer maneira, muito menos jogados no lixo comum. É necessário que a coleta, manejo e transporte sejam feitos da forma correta e o tratamento seja adequado conforme determina as legislações brasileira e da Organização Mundial de Saúde”.
Ainda segundo Melo, a tecnologia que está sendo empregada pela Sterlix em Campo Maior é pelo sistema autoclave, o mais correto e eficiente processo para a proteção ambiental. “A Sterlix é preparada para receber resíduos perigosos classes I e II, que não podem ser depositados em aterros comuns de lixo doméstico, além de possuir tecnologia e experiência no tratamento de resíduos provenientes de serviços de saúde, grupos A e E, e resíduos químicos e farmacêuticos do grupo B”, afirmou o especialista.
Expansão no Piauí
No Piauí, a Sterlix realiza esse tipo de serviço em 63 municípios, coletando e tratando em média 220 toneladas de resíduos de saúde por mês. Nesses municípios, Melo informa que o processo é realizado em várias etapas, sendo que primeiro passo realizado é quanto ao reacolhimento dosresíduos nos estabelecimentos, já segregados pelos geradores nos Grupos A, B e E.
“O A1 representa as culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos. Já o A2 são carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos. O A3 importa as peças anatômicas (membros) do ser humano, que são reatadas no processo de incineração, conforme legislação. Enquanto, o A4 contém kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; além de sobras de amostras de laboratório e seus recipientes. E o A5, órgãos, tecidos, fluidos orgânicos e materiais perfurocortantes. Enquanto o B representa os resíduos contendo substâncias químicas. Já o E, materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: agulhas, lâminas de bisturi, lancetas e outros similares”, conclui Felipe Melo.
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Marta Alencar
Jornalista e Assessora de Comunicação
Especialista em Marketing Digital
(86) 99487-0081

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