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terça-feira, 6 de agosto de 2013

O retrato do passado de Campo Maior - In Memorian

A escritora e humorista Edilene Pinho em mais uma de sua crônicas, desta vez séria, fala sobre o que restou do passado de Campo Maior.
In Memorian.

Hoje acordei mais tarde do que o normal , o display do meu celular estava queimado, não dava para eu ver a hora (não uso relógio há muito tempo). Por isso segui os ensinamentos de meus avós que usavam a altura do sol para ter ideia das horas, levantei, olhei para o céu, banhei, escovei os dentes, tomei um copo de água, liguei a moto e saí em direção ao meu trabalho. Chegando à Praça da Rodoviária, fitei o olhar no relógio parado. Não lembro em que ano, mês, dia, hora e / ou administração ele parou, só sei que o descaso fez o pássaro que canta o cuco se desesperar e voar com ponteiro e tudo sem direção. Uma coruja fez do relógio seu ninho e sua morada, mas só desperta a população à noite com seu canto e rasgo que para muitos significam mau agouro.