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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

I Seminário de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas

 Aconteceu ontem, terça-feira, na Câmara de Vereadores de Campo Maior, o I Seminário de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, no qual foram abordados a situação das drogas no município de Campo Maior e região, violência no trânsito causado pelas drogas lícitas e ilícitas, causas, efeitos e consequências das drogas, nova legislação em relação ao usuário de droga, dependência química sob um novo olhar e atuação da Polícia Deral no enfrentamento ao tráfico de drogas ilegais.Teve como palestrantes: Dr. Daniel Pires Ferreira (Delegado de Polícia), Professor reginaldo Costa (Gerente de Trânsito), Dra. Celene Fontenele (Psicóloga-Representante do CREAS), Dr. Claudio Bastos -Promotor de Justiça, Dra. Zita (Presidente da Câmara de Combate ao Crack do Estado do Piauí).

Vereador Rademarques-idealizador da Câmara de Enfrentamento do Crack e outras drogas, no município.
"O crack é uma superdroga, acima da cocaina e maconha, torna a pessoa imediatamente dependente, após a primeira fumada", declarou o Delegado Daniel Pires.A droga já se instalou em muitos jovens do município de Campo Maior. A polícia conduz vários usuários para tipificar o tráfico de drogas. Foi feito um levatamento das bocas de fumo na região.Os números impresionam, há cerca de 100 bocas de fumo somente em Campo Maior, distribuídas pelos Bairros São João, Santa Rita, centro, Matadouro e Cariri. Se considerarmos que um ponto precisa vender 50 pedras por dia para ser cnsiderado uma "boca de fumo" e cada uma custa dez reais, isso significa que tem gente ficando rica às custas da desgraça alheia. Isso tudo repercute na família e na sociedade, pois crescerá o número de delinquentes, de pessoas doentes e violentas. Segundo o Delegado Daniel é preciso que seja instalada na cidade uma delegacia investigativa, em Piripiri e Altos já existe.Também é necessário que as polícias (Militar e Rodoviária Federal) façam mais abordagens nos veículos e nas pessoas que entram e saem da cidade, pois toda a droga vem de fora. "É dever de cada um diminuir a questão do crack em Campo Maior, pois o crack é muito nocivo para a sociedade.Não existe tratamento. A principal arma para ficar longe da droga é não ser curioso, é não experimentar, não cair nessa de "uma vez". Uma forma de atacá-lo, é pela prevenção, que deve ser feita pelas políticas publicas e família.Os traficantes usam vários disfarces.

Professor Reginal um dos responsáveis pelo PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), um programa de educação preventiva ao uso de drogas, desenvlvido nas escolas Patronato, Cariri e 13 de Março. Formou este ano 200 jovens e adolescentes de 7 a 14 aos. A criança é ensina a dizer NÃO. O programa trabalha o aluno e a família.

O Representante do Ministério- Promotor Claudio Bastos (também promotor com atribuições criminais), responde pela 3ª Promotoria de Campo Maior- de interesses difusos e coletivos. Segundo Dr. Claudio, o mais importante de todo esse movimento, é o "que nós faremos com o que estamos vendo e ouvindo aqui.."E, acrescentou, não adiante recebermos essas informações e guardá-las, ou passar a olharmos somente os nossos entes queridos, porque isso compromete a sociedade. E citou Cesario Beccario:"E preferível prevenir os delitos a ter de puni-los".Correr atrás de usuários e traficantes é muito difícil. A nova legislação diferencia o traficante do usuário e torna mais brando o tratamento do usuário que já não é mais punido com prisão, detenção ou reclusão, hoje se busca medidas educativas para esse tal delito. A promotoria junto com as polícias fizeram um levantamento dos últimos nove anos para identificar os delitos em Campo Maior, para descobrir as causas, estudá-los. O Direito não pode interferir na liberdade das pessoas, a menos que isso venha causar danos a terceiros." A prevenção é prioridade, a educação antes de tudo..."Pais e professores, dentre tantos outros devem assumir a responsabilidade de orientação e conscientização."
Segundo Dra. Zita, o crime está muito bem orgaizado, enquanto as outras instituições não, no que diz respeito a este assunto. O pai não sabe abordar o filho, mas o traficante sabe..."A realidade social leva os jovens às drogas, aos crimes. Para muitos jovens, não interessa  ter o que comer, mas sim ter um tênis ou um boné da moda. Os jovens são induzidos a comprar os produtos ofertados pelas mais diversas formas. E,ainda segundo sua fala, a banalização da vida é muito grave e está levando as pesssoas à indiferença- o excesso de informações que chegam as pessoas pelos meios de comunicação contribuem muito para que isso aconteça.

Para Dr. José Carlos Moraes Fontene-Policial Federal, a polícia federal tem um papel de combate, mas estão também sainda para esclarecer sobre a incubência social, a necessidade de interação do estado e da família para que fiquem mais atentos. Segundo ele, uma vez pego o traficante, ou quando a "casa caiu" para ele, que no jargão da polícia, significa pegar alguém em delito flagrante, naquele momento, nem mesmo o melhor advogado do mundo consegue livrá-lo da prisão, porque, ele será penalizado pela venda de droga e conseqentemente, formação de quadrilha, porte de arma e lavagem de dinheiro."
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