O LIONS CLUBE DE CAMPO MAIOR promoverá dia 22 de fevereiro, o primeiro Carnaval da Saudade, ao estilo dos tradicionais bailes das décadas de 50, 60 e 70. Objetivo
compartilhar alegria com todos os foliões e arrecadar dinheiro para as
obras sociais. A festa fará um resgate das saudosas marchinhas
carnavalesca para compor a trilha sonora. Será um carnaval diferente.
Local: Iate Clube de Campo Maior.
Data: 22.02.14 - início do baile 22:30 horas
Banda: Contagio Musical com cinco instrumentos de metais e destacados profissionais.
Valor da mesa (04 lugares) - Cr$80,00 (oitenta reais).
Reserva de mesas com duração até 48 horas antes - pelos celulares:9402-2192 e 9924-1963.
Lions Clube agradece. Presidente João Alves Filho.
Marchinha
Mais até do que o samba-enredo, a marcha é
reconhecida como a música de carnaval no Brasil. No seu período áureo,
que se estendeu dos anos 20 aos anos 60, ela foi a responsável por
algumas das canções mais populares do país (até mesmo nas décadas
seguintes), reunindo no seu time de compositores alguns dos mais
importantes nomes da música popular. De Chiquinha Gonzaga (que escreveu
para o cordão Rosa de Ouro em 1899 a marchinha inaugural, Ô Abre Alas, também a primeira música a ser feita especialmente para o carnaval) a Moraes Moreira (que fez com Fausto Nilo a Coisa Acesa,
já na década de 80), passando por Noel Rosa, João de Barro, Ary
Barroso, Lamartine Babo e Mário Lago, muitos foram os que se esmeraram
ano após ano para serem os autores da música que o público passaria os
quatro dias de folia cantando.
Na entrada dos anos 60, a popularização dos desfiles de carnaval marcou o início da ascensão do samba-enredo e o declínio da marchinha e dos blocos. José Roberto Kelly foi um dos últimos compositores que brilharam no gênero, com Cabeleira do Zezé e Mulata Iê-Iê-Iê. Após o AI-5, quando a censura se instalou de vez (nada contente com a malícia das letras), a marchinha passou a ser objeto de iniciativas isoladas, como as de Caetano Veloso (Samba, Suor e Cerveja) e Chico Buarque (O Boi Voador). Composição da dupla João de Barro-Alberto Ribeiro, lançada sem sucesso em 1937, Balancê tornou-se, em 1980, uma das músicas mais tocadas do ano, na voz de Gal Costa – e foi este o último suspiro da marchinha. http://cliquemusic.uol.com.br/generos/ver/marchinha
Músicas
Ô Abre Alas (Chiquinha Gonzaga)
Cidade Maravilhosa (André Filho) – Aurora Miranda
Pierrô Apaixonado (Noel Rosa e Heitor dos Prazeres)
Touradas em Madri (João de Barro e Alberto Ribeiro)
Chiquita Bacana (João de Barro e Alberto Ribeiro) – Emilinha Borba
Taí (Joubert de Carvalho) – Carmen Miranda
A Jardineira (Benedito Lacerda e Humberto Porto)
O Teu Cabelo Não Nega (Irmãos Valença e Lamartine Babo) – Castro Barbosa
Sassaricando (Luís Antônio, Jota Júnior e Oldemar Magalhães) – Rita Lee
Linda Morena (Lamartine Babo)
Alá-Lá-Ô (Haroldo Lobo e Nássara)
Mamãe Eu Quero (Jararaca e Vicente Paiva) – Carmen Miranda
Eu Dei (Ary Barroso) – Carmen Miranda
Pirata da Perna de Pau (João de Barro)
Aurora (Roberto Riberti e Mário Lago)
Cachaça (Lúcio de Castro, Heber Lobato, Marinósio Filho e Mirabeau) – Carmen Costa
Me Dá Um Dinheiro Aí (Homero Ferreira, Glauco Ferreira e Ivan Ferreira)
Mulata Iê-Iê-Iê (José Roberto Kelly) – Emilinha Borba
Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly e Roberto Faissal) – Jorge Goulart
Maria Sapatão (Chacrinha)
Balancê (João de Barro e Alberto Ribeiro) – Gal Costa
Coisa Acesa (Moraes Moreira e Fausto Nilo) – Moraes Moreira
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