A Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi) está investigando 93 casos de chikungunya no Estado. A quantidade de pessoas com a suspeita da doença, entretanto, pode ser maior, pois nem todos fazem o exame. As amostras de sangue são coletadas pelo Laboratório Central, em Teresina, e enviadas para análise no Instituto Evandro Chagas, em Belém. Por enquanto, o exame ainda não é feito no Piauí.
O diagnóstico é mais difícil porque os principais sintomas são muitos parecidos com o da dengue. Nos hospitais da capital, o número de pacientes com febre alta, dores nas articulações, dor de cabeça, manchas e coceira na pele aumenta de forma constante. As unidades, tanto da rede privada como pública, já se preparam para atender vítimas de uma possível epidemia.
Segundo o infectologista do Instituto de Doenças Tropicais Dr. Nathan Portella, Linduarte Albuquerque, o aumento de pessoas com os sintomas não pode ser considerado uma epidemia enquanto não for comprovado com exame sorológico. “Como os sintomas da doença são muito parecidos com os da dengue, ainda não é possível decretar uma epidemia, tendo em vista que não temos casos comprovados”, ressalta.
Mesmo assim, Linduarte orienta que, em caso de suspeita, o exame já pode ser solicitado. “Existe o risco de sequelas, podendo agravar para uma doença reumática. Nsses casos o paciente terá que ser acompanhado por um reumatologista”, disse .
Já o diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Clistenes, alerta para o combate à doença. “Estamos dando orientações para que as pessoas evitem a proliferação do mosquito, que é igual a dengue, tendo em vista que o Piauí é um local propício para isso, principalmente nesse período de chuvas”, destaca.
O Ministério da Saúde já registrou 1.049 casos confirmados de chikungunya até o dia 7 de março, sendo a maior parte na Bahia e no Amapá.http://campomaiornoticias.com.br/
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