O
escritor piauiense Adrião Neto, natural de Luis Correia, tem liderado
um movimento que ganha corpo e que em breve pode se transformar numa
mudança em um dos símbolos do Estado do Piauí.
Segundo
o escritor, que é membro da ALBEARTES (Academia de Letras e Belas Artes
do Médio Parnaíba) e já tem mais de 10 livros publicados, o brasão do
Piauí contém uma legenda em latim quem poucos sabem pronunciar
corretamente e somente os “latinistas” conseguem identificar o seu
significado.
Adrião Neto sustenta que pesquisadores, ao analisarem a expressão “IMPAVIDUM FERIENT RUINAE”, concluíram que a mesma tem significados diversos tais como: “As ruínas feri-lo-ão impavido”; “Os fortes não temem a desgraça”; “Os corajosos jamais serão vencidos” e “O desafio não nos amedronta”.
Diz
o escritor que, a não ser a frase “O desafio não nos amedronta”, as
demais não tem qualquer relação com a história do Piauí. Por isto, já
fez contato oficial com várias autoridades, dentre as quais, todos os
parlamentares federais piauienses, Governador Wellington Dias,
Secretários e Deputados Estaduais, etc, no intuito de que esta inscrição
“O DESAFIO NÃO NOS AMEDRONTA”, em português, seja consolidada e afixada
no brasão estadual.
“A
inscrição em português finaliza qualquer outro tipo de interpretação,
além de se tornar muito mais acessível para a leitura da população em
geral”, disse Adrião Neto, acrescentando que essa mudança tem o apoio de
membros da ALBEARTES, da Academia de Letras de Campo Maior e da
Academia Evangélica de Letras do Piauí, que tem como presidente o Pastor
Nestor Henrique Mesquita.
Os
fortes argumentos apresentados para a mudança no brasão estadual
fizeram parte da justificativa para o necessário projeto de lei, que
deverá ser apresentado à Assembléia Legislativa. Para tanto, os
defensores da iniciativa pretendem encaminhar a documentação aos
deputados, e confiam ganhar o apoio do Deputado Estadual Antônio Felix,
de Campo Maior.
ADRIÃO
NETO é dicionarista biográfico, historiador, poeta e romancista, com
vários livros publicados. Autor da ideia da inclusão da data histórica
da Batalha do Jenipapo na Bandeira do Piauí e da proposta para
homenagear os vaqueiros e roceiros, com estátuas, no Monumento Nacional
do Jenipapo.
É
um dos escritores mais premiados do Estado. Sua produção literária tem
como principal objetivo o estudo, a valorização e a divulgação do Piauí
em todos os seus aspectos. Por conta de sua contribuição às causas
sociais, intelectuais e culturais, por sua atuação como difusor,
incentivador da arte e defensor da livre expressão através da cultura
literária e, especialmente pela relevância de sua obra, foi merecedor de
inúmeras honrarias, dentre as quais destacam-se, a “Comenda Heróis do
Jenipapo”, outorgado pelo poder público municipal de Campo Maior;
“Comenda da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, concedida pelo
governo do Estado e os títulos de “Personalidade Cultural do Século”,
outorgado pela Academia de Letras da Região de Sete Cidades; “Doutor
Honoris Causa em Filosofia Universal, Ph I, Filósofo Imortal” e “Comenda
Nacional do Mérito Literário”, outorgados pela Academia de Letras do
Brasil (Região Metropolitana de Campinas) e o “Diploma de Personalidade
Cultural da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, concedido
pela UBE/RJ .
Em
relação a Floriano, além de ser membro da ALBEARTES, o escritor conta
que, uma das suas principais obras, o romance “Ramon e Juliana”, que tem
como principal protagonista uma florianense e que é ambientado em
Floriano (cidade que no romance levou o nome fictício de Porto Belo).piauinoticias.
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