Aluno da 7ª série representará a educação pública de Campo Maior no Chile

A educação de Campo Maior, a proximadamente 80 km de Teresina (capital), caminha para ser uma referência internacional no trabalho que desenvolve com os alunos da rede pública municipal. Esta semana, a boa notícia, em fruto das ações aplicadas pelos profissionais em sala de aula, foi a seleção do aluno da 7ª série, da Escola Raio de Esperança, Léo Pereira, e da professora orientadora Silvana Orsano, destaque na orientação de trabalhos científicos, para representar o município no Chile, com um projeto ciêntífico da importância da leitura na escola e para os alunos.

Os dois vão ao Chile, juntar-se aos melhores do Brasil, representando o Piauí numa mostra técnica de projetos exitosos na área educacional. A secretária de Educação de Campo Maior Conceição Lima, que na semana passada, parabenizou, juntamente com o prefeito Professor Ribinha os dois, numa homenagem presidida pela Câmara, disse, que ela e o prefeito estão orgulhosos e acreditando que o sonho de transformação por meio da educação é real.

Para o prefeito, Léo Pereira é um orgulho para Campo Maior e para a rede municipal de ensino, por mostrar resultados e levar conhecimento para outros lugares dentro e fora do país. A professora Silvana já participou de mais de 10 feiras científicas desde 2013, e representou o Brasil em Bruxelas na Bélgica. Em 2017, levando o nome de Campo Maior e da educação municipal, conquistou o Prêmio Orientadora Nota 10, premiada na 2ª Mostra Científica do Cariri (Ceará) em 2017. "Estou muito feliz, por este trabalho dedicado a Campo Maior e por acreditar nos nossos alunos", disse a professora Silvana.  

O projeto, que é de autoria do aluno Léo Pereira do 7º ano da Escola Raio de Esperança, é orientado pela professora Silvana. Trata-se de um trabalho de pesquisa realizado na Escola Municipal Raio de Esperança, no Bairro de Flores, com alunos voluntários do 6° ao 9° Ano, com o objetivo de incentivar e estimular o prazer e o interesse pelo mundo dá leitura, levando-os a perceberem as imensas possibilidades de um livro/texto e tudo que nele está contido de conhecimento, sabedoria e informação.

A professora Silvana Orsano disse, que o projeto veio da inquietude do aluno Léo Pereira, em perceber que a maioria dos colegas da escola não gostavam de ler. “Ele também percebeu que os colegas tinha dificuldades em interpretação do texto nas provas, levando-os a tirar notas baixas. Com isso ele quis desenvolver esse projeto na escola”, revela a professora, que acreditou no aluno e viu nas indagações dele uma grande contribuição para ajudar a estimular outros estudantes.portaldecampomaior.