quarta-feira, 20 de março de 2019

Imagens de Campo Maior

Obelisco da Igreja de Nossa de Fátima, em Campo Maior, Piauí, Brasil

 Lua enigmática dorme sobre a cidade de Campo Maior, Piauí, Brasil

 Campo Maior de versos e prosas - lua cheia no açude grande

 Caminhar ao luar, a lua cheia a iluminar o açude dos apaixonados, artistas, escritores e quem mais se encantar.


Imagens de Campo Maior

Campos de carnaubais inundados na Campo Maior, Estado do Piauí, Brasil
 Ponte sobre o Rio Jenipapo - muita água de março
 Monumento aos Heróis do Jenipapo - onde foi travada a Batalha do Jenipapo há 196 anos.



 Campos de carnaubais em todos os tons de entardecer
 Um banco, inundado pelos raios dourados do por-do-sol, no açude grande de Campo Maior
 De qualquer ângulo, de qualquer tom,assim é o açude de Campo Maior
 Caminhar solitário ou em grupo pela orla do açude do amanhecer ao entardecer
 Ninhal da garças, no centro de Campo Maior, a noite elas chegam aos bandos, resistem as intempéries e intervenções humanas e aos poucos encontram abrigo do outro lado do ninhal, às margens do açude.

Vereadores manifestam apoio ao prefeito Ribinha

Durante a inauguração do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (PETI), na tarde desta segunda-feira (18/03), a vice-prefeita Liége Cavalcante e aliados do Prefeito Municipal de Campo Maior, professor Ribinha, manifestaram seu apoio declararam a  união do grupo, que cresce a cada dia, segundo o prefeito. 


“A presença dos nossos vereadores, dos nossos secretários mostram a liderança do Ribinha. É importante essa união por Campo Maior”, declarou doutora Liege, vice-prefeita.


“Nosso grupo é cada dia maior porque a cada dia mais pessoas se identificam com nossa forma de trabalhar por Campo Maior. A oposição busca nos desestruturar, mas com esse time unido nossa cidade vai seguir no caminho certo”, afirmou o prefeito.

Dos 13 parlamentares que compõem o legislativo, 10 integram a bancada de situação e todos eles estiveram presentes.fonte:portaldecampomaior.

Foi lançada a 3ª edição da AMORARTE

A Feira de Artesanato de Campo Maior acontecerá dias 2 e 3 de agosto.O prefeito Professor Ribinha, juntamente com a secretária de Social - Nilzana Gomes fizeram na noite de terça-feira, o lançamento da feira,que este ano apresentará o tema: " Bem vindo a nossa terra", que visa enaltecer as potencialidades culturais, naturais e turísticas de Campo Maior, declarou a secretária.
A apresentação do projeto foi feita pelo publicitário Wellington Coelho, no Salão do Centro de Convivência do Idoso e contou com a presença de secretários municipais, vereadores, a representantes do Banco do Nordeste (Crediamigo) Tânia Cristina e Leide Marcia e populares.
O objetivo da Feira é desenvolver, valorizar e fomentar o trabalho dos artesãos de Campo Maior é região. A AMORARTE é a primeira iniciativa do Estado do Piauí onde o foco principal é o artesanato.
Em 2017 foi comercializado mais de RS 50 mil, em 2018 as expectativas foram superadas, chegando a comercializar R$ mais de 68 mil reais em dois dias de feira.
No ano passado foi feita uma homenagem temática a Batalha do Jenipapo, e este ano o tema visa enaltecer Campo Maior.
EXPECTATIVA DOS ARTESAOS
Para os artesãos Valdenir Monteiro e Monteiro e Nenê Artes, a feira representa uma oportunidade para eles produzirem, melhorar a qualidade da produção, tornar o trabalho deles conhecidos e comercializarem mais suas produções.Fonte:portaldecampomaior.



Mulheres da OAB/PI subseção de Campo Maior homenageia as mulheres

O evento Confissões Femininas realizado pela subseção de Campo Maior da OAB do Piauí,  na noite da última segunda-feira(18), no plenário da Câmara Municipal, levou mulheres de diversas áreas para discutir temas como: feminicídio, empreendedorismo, desafios da carreira, machismo, conquistas e igualdade de gêneros. 

Estiveram presentes agentes comunitárias de saúde, empresárias, arquiteta, médica, secretárias do município e advogadas, promotoras do evento. 

O presidente da OAB/PI, Subseção de Campo Maior, Gilberto Azevedo participou da discussão, bem como a secretária de Assistência Social e Geração de Renda, Nilzana Gomes, a vice prefeita Dra. Liege, as advogadas Layse Neves, Francysllanne Ferreira, entre outras.

“Foi muito positivo o nosso evento e mais momentos como esses, debatendo outros temas, devem ser oportunizados pela subseção, para que a sociedade tenha conhecimento dessas experiências profissionais e de vida. Somos gratos aos que atenderam esse convite e fizeram dessa data um marco importante para todos nós”, comentou a vice-presidente da subseção, advogada Layse Neves.portaldeolho.





UESPI deflagra greve por tempo indeterminado

Professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) deflagraram greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (18). Os docentes reivindicam: o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da categoria, reposição de perdas salariais e a realização de um novo concurso.
"Nossa lei já diz que a gente tem que ter 1.700 professores. Nós temos hoje só 1.100, ou seja, um déficit de 600. Portanto, o concurso tem que ser imediato", disse Antônio Dias, coordenador de Comunicação da Associação de Docentes da Universidade Estadual do Piauí (ADCESP).
Segundo a Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp), neste semestre há 300 disciplinas sem professores, enquanto existem 26 classificados sem nomeação.De acordo com a categoria, faltam recursos para manutenção da estrutura, pagamentos de terceirizados e de seguranças, além das bolsas estudantis, que foram cortadas.
“Os campi estão sem receber suprimento de fundo, sem internet, telefone, transporte e condições de funcionamento. Para ter uma ideia, os terceirizados estão quatro meses de salários atrasados. Nós queremos que a universidade seja respeitada, a gente possa trabalhar com dignidade, que os estudantes possam chegar aqui e ter acesso com que a instituição tem a oferecer que é ensino, pesquisa e extensão”, comentou Rosângela Assunção.G1.

quinta-feira, 14 de março de 2019

56 pessoas foram condecorados com medalhas durante solenidade de comemoração dos 196 anos da Batalha do Jenipapo

O governador do Estado do Piauí Wellington Dias condecorou 28 pessoas com a Medalha do Mérito Renascença e o Prefeito municipal de Campo Maior José de Ribamar Carvalho condecorou 28 pessoas com a Medalha Heróis do Jenipapo.
A solenidade cívico-militar aconteceu às 17 horas no Monumento Heróis do Jenipapo em Campo Maior  coma visita aos túmulos dos combatentes, seguido pelo  o tradicional desfile militar, entrega de medalhas e encenação da peça da Batalha do Jenipapo.
Fotos dos sites locais
Presidente da OAB/PI dr. Celso Barros Coelho Neto

Bispo de Campo Maior Dom Francisco de Assis Gabriel dos Santos
Empresária Walquiria Martins
Presidente do TJ Ceará desembargador Washington Luis Bezerra de Araújo
 






 O espetáculo foi dirigido por Franklin Pires, que contou com a participação de mais de 120 pessoas, entre técnicos e atores. Neste ano, a peça enalteceu a figura dos anônimos que lutaram na Batalha do Jenipapo e trouxe o tema da escravidão, por meio da história da escrava Felicidade. “Colocamos a visão da família ao ter que conviver com a angústia de perder um parente na guerra e de como foi passar por essa reviravolta na época. Também contamos a vida e morte de Felicidade, a escrava que viveu em uma fazenda de Campo Maior e foi morta com espetadas, a mando da mulher de seu patrão”, explicou o diretor.
Ao final do espetáculo, uma surpresa foi preparada. No momento crucial do confronto, uma crítica à violência, trazendo à tona nomes de vítimas de crimes de ódio que foram assassinadas no Piauí e no Brasil. Segundo o diretor Franklin Pires, nesta edição, a peça recordou o momento histórico e decisivo para a independência do país, com um olhar contemporâneo.portal do governo.








Câmara de vereadores entrega título de cidadã-campomaiorense para professora da UESPI

 A Câmara Municipal de Vereadores de Campo Maior entregou na noite de terça-feira,12/3, o título de cidadã campo-maiorense para a professora da Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Vanessa Soares Negreiros Farias, que é professora Assistente do Quadro Permanente e Coordenadora do curso de História do Campus Heróis do Jenipapo da UESPI, com experiência na orientação de atividades de pesquisa. É autora do livro Em busca da Geração Perdida, obra que trata da formação escolar e intelectual dos Homens de Letras da cidade de Teresina, Piauí.


A homenageada  é filha de Jose Wilson Farias e Rosali Soares Negreiros Farias. Nasceu em Teresina no dia 26 de outubro de 1982. É Graduada em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual do Piauí (2008), Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Piauiense (2009), Mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí (2011) e Doutoranda em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí (Quadriênio 2019-2023).fonte:campomaioremfoco.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Batalha do Jenipapo -196 -culto

Após a missa na Catedral de Santo Antônio que abriu a comemoração dos 196 anos da Batalha do Jenipapo, a vice-governadora, Regina Sousa  e o prefeito Professor Ribinha, acompanhados da vice-prefeita, Liége Cavalcante e demais autoridades civis, militares, lideranças políticas e estudantes participaram de um culto em homenagem aos heróis da Batalha do Jenipapo. A celebração aconteceu na Primeira Igreja Batista, Rua Siqueira Campos, e foi presidida pelo Pastor Alessandro.Pastores de várias Congregações Evangélicas participaram da celebração. Após a leitura do evangelho (Apocalipse 4:11),  houve uma apresentação do grupo de louvor.portaldecampomaior.



Batalha do Jenipapo -196 anos

Uma Missão em Ação de Graças abriu as comemorações dos 196 anos anos da Batalha do Jenipapo no início da tarde desta segunda (13). A celebração católica aconteceu na Catedral de Santo Antônio com a presença da Vice-Governadora Regina Sousa, do prefeito professor Ribinha, da vice-prefeita Liege da Cunha Cavalcante Ribeiro Gonçalves lideranças políticas da região dos carnaubais.portaldecampomaior.




A Batalha do Jenipapo

"Não há em toda a luta pela Independência no Ceará, nesta Província e na do Maranhão, uma página mais pavorosamente grandiosa que a da batalha do Jenipapo - a mais importante das que foram feridas."

"...o Capitão Luis Rodrigues Chaves sabendo que não podia esperar nenhum auxílio da Junta governativa e sabendo que o inimigo estava próximo, chamou todos homens válidos da vila e termo, arregimantara-os e patenteara-lhe o perigo próximo."

"...O povo esteve acima de qualquer expectativa. Cada um, o vaqueiro e o roceiro, foi mais pronto em alistar-se para o tributo de sangue. ... dentro de três dias, as fileiras engrossaram-se e uma numerosa multidão ficou à espera dos portugueses para o combate."

"E assim que perto de dois mil homens, vibrando num entusiasmo ruidoso, expansivo como quem volta de um triunfo, acudiram à chamada e formaram em frente à Igreja de Santo Antônio."

...Os soldados do Capitão Luis Rodrigues Chaves, com os que haviam abandonado o Tenente-Coronel José Antônio da Cunha Rabelo, com os de Alecrim e do Capitão Nereu, elevando-se a pouco mais de 500, não podiam dar a consciência precisa à totalidade do corpo. 

"... E só a loucura patriótica explica a cegueira desses homens que iam partir ao encontro de Fidié quase desarmados. "

"As poucas espingardas tinham sido distribuídas aos cearenses. Os piauienses, estes conduziam velhas espadas, facões, chucos, foices. De nada valia, contudo, para eles a falta de armas tão sugestionados iam com a certeza do triunfo. Ninguém pensava, aliás, na possibilidade de morrer. Todos sonhavam a glória do regresso à vila conduzindo algemado o chefe do exército, à frente da turbamulta sem fim dos prisioneiros
E neste entusiasmo surgira o dia do encontro. Era 13 de março (1823). "

"Véspera, ainda, soubera-se que Fidié pernoitara nas vizinhanças, e ninguém mais descansara. ...Dividia em grupos, fazia a força planos de valentia..."

"Amanhecia quando a tropa, formada em frente à igreja, recebeu ordem de marchar e seguiu para o rio Jenipapo, que forçosamente seria vadeado pelos portugueses."


"O terreno, ali, é geralmente, plano: apenas de longe em longe uma colina quebra a monotonia da várzea, aberta, sem um amparo. Nas margens do rio, entretanto, tufam-se reboleiras de mofumbos e arbustos."

"Os brasileiros ocultaram-se no próprio leito do rio, que estava seco em consequência da falta de chuvas. Nem todos, porém: muitos se esconderam nos mafumbais das ribanceiras."

"Nas proximidades da margem direita, bifurca-se a estrada em duas. Alecrim e Chaves guardariam ambas para evitar a hipótese de passar Fidié sem ser percebido. Por qualquer lado, encontraria os separatistas que, oportunamente, haviam de rechaçá-lo. E assim concertado o plano, daria, talvez, algum êxito, se o acaso não tivesse vindo em favor de Fidié, que, no ponto da bifurcação, dividiu as forças em duas alas. Uma, a em que estava a cavalaria, seguiu pela estrada da direita;a outra, que guardava a artilharia e era comandada por Fidié, em pessoa, seguiu pela estrada da esquerda. "

"Foi a cavalaria que se encontrou, logo, com os brasileiros, sobre os quais tentou uma carga, impedida pela forte fuzilaria dos cearenses. "

"Não convindo,porém, aos portugueses um ataque mais sério, porque não podiam dirigir-se com segurança e ignoravam o número dos atacantes, retrocederam e fugiram. "

"Ouvindo os tiros, pensaram os brasileiros, na esquerda, que os da estrada da direita se estavam batendo com todas as forças portugueses e abandonaram precipitadamente  seu posto, correndo em auxílio dos companheiros. Mas, ali, não havia nada que fazer, porque a Cavalaria desaparecera."

"Deviam persegui-la? Enquanto deliberavam, passou Fidié o Jenipapo com o exército, escolheu lugar, dispôs a Artilharia, distribuiu linhas de caçadores, tomou, enfim, todas as medidas aconselhadas pelas circunstâncias. E ainda se deliberava no campo adverso, quando constou que o inimigo atravessara o rio."

"Fidié podia ter marchado contra a vila, de que tomaria conta sem disparar um tiro. Poderia, também, sabedor da presença dos brasileiros na estrada próxima, ter ido desalojá-los. Nâo o fez. O encontro devia ser decisivo. Não o demorou. E, para mais certo êxito, esperou o ataque, cercado de todas as vantagens de quem nas suas condições, assume a posição defensiva."

"Sabendo-o, ali, porém, foram os brasileiros tomados de surpresas, - surpresa logo substituída pelo velho entusiasmo. Não racionaram. Não atenderam à voz do comando. Partiram numa carreira precipitada, só estacando ao defrontar o belicoso e soberbo aparato dos portugueses."

Diante da desigualdade de forças, os brasileiros tentaram atacar os portugueses por todos os lados, por várias vezes foram repelidos com grande perda de vidas.

"A fuzilaria e as peças varriam o campo. Que podiam fazer, armados de chuços e foices, espadas e facões, espetos e espingardas velhas, contra a artilharia e o armamento novo do chefe lusitano? Muitos vieram morrer à boca das peças, com um desamor pela vida, que pasmava os soldados, pouco afeitos a semelhantes atos de heroismo!"

"E o cansaço dominou-os primeiro que a consciência da derrota...
Somente às 2 horas da tarde, contudo - e a batalha tivera princípio às 9 horas da manhã-começou a retirada, em desordem, sem grande prejuízo, aliás, porque Fidié não mandou perseguir os fugitivos. Nem seus soldados estavam em condições de obedecer a essa ordem, depois de cinco horas de combate ininterrupto, ao sol ardente..."

"Não se sabe, ao certo, o número dos mortos que tiveram os portugueses, porque Fidié reuniu os cadáveres em cinco sepulturas e não os enumerou ... Quanto aos brasileiros, afirma, categoricamente, que deixaram no campo 542 prisioneiros, mais de 200 homens, entre mortos e feridos, uma peça de artilharia calibre 3, uma bandeira e 3 caixas de guerra."

Fidié precisava abandonar o campo de luta e ocupar a vila antes que os fugitivos o fizessem. Quando já se punham em marcha, foi informado de que parte de sua bagagem de guera havia sido roubada (munições, armas, dinheiro e despojos da vila de S. João da Parnaiba). 

Impedido de marchar contra Oeiras, Fidié seguiu para Campo maior e abarracous-se na fazenda Tombador. Criando um terror pânico entre os locais, principalmente entre as mulheres e crianças. Fonte: A Guerra do Fidié, Abdias Neves.