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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Campo Maior ganha laboratório para produzir alimentos que curam doenças

Foi oficializada na tarde dessa segunda-feira, 31/10, a parceria entre a EMBRAPA (Meio Norte) e a Prefeitura de Campo Maior para a implantação do projeto piloto ‘Biofort’, que consiste em produzir alimentos nutricionalmente melhorados e funcionais, que além de alimentar também servem para curar doenças. No município será instalada uma unidade multiplicadora.

O convênio foi assinado em uma solenidade realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Campo Maior. O diretor-presidente da EMBRAPA (Meio Norte), Hoston Nascimento, informou que no Piauí foram destinadas 35 Unidades Multiplicadoras, mas a primeira é campomaiorense.

 “Essas unidades irão selecionar alimentos que tem a função de acabar com a fome nutricional do povo e também curar algumas deficiências do ser humano que não se alimenta direito”, informou Hoston. Ele acrescentou que a Unidade de Campo Maior irá começar a trabalhar itens alimentícios como milho, feijão de moita, mandioca, macaxeira e batata doce.

“A batata doce, por exemplo, é um alimento que evitar a cegueira noturna e isso está comprovado. No Maranhão, onde começamos esse projeto, as crianças não estão mais nascendo com o problema na vista, isso após começar a ingerir os alimentos bioforticados”, ressaltou o diretor.

O projeto Biofort vai inicialmente trabalhar a multiplicação de sementes biofortificadas em 15 comunidades campomaiorenses. O diretor do Centro de Transferência de Tecnologia da EMBRAPA, Marco Jacob, disse que a unidade de Campo Maior vai funcionar em toda a cadeia produtiva dos alimentos selecionados. “Nós vamos começar pela produção e vamos até a comercialização desses alimentos”, informou Marco Jacob.

O prefeito Paulo Martins que esse convênio com a EMBRAPA vai permitir que os produtores, técnicos e manipuladores comerciais de alimentos sejam capacitados para trabalhar os alimentos melhorados nutricionalmente.

A parceria também vai permitir que escolas e entidades comunitárias possa ter em seus cardápios comida biofortificada. “Não queremos só quantidade na mesa do campomaiorense, mas também qualidade”, relatou o prefeito.ascom.