O relator do processo, juiz Valter Rebelo, que apreciou o processo, deu seu parecer a favor da cassação do prefeito, mas defendeu a permanência desse no cargo até a decisão do TSE. O Procurador Regional Eleitoral, Marco Túlio Lustosa Caminha, também votou pela cassação.
Na última reunião, o Corregedor Regional Eleitoral, Antônio Parente pediu vistas do processo e o julgamento foi adiado.
A advogada Indira Buenos Aires da coligação do Deputado Paulo Martins-PT, que impretou o processo de cassação do prefeito, em entrevista à imprensa disse que "é lei estar na constituição"; citou um caso já julgado em outro estado pelo mesmo motivo e acrescentou que em caso de uma nova eleição, o prefeito João Félix-PPS não poderá concorrer ao cargo e nem lançar candidato do seu partido; " é regra os candidatos serão os que concorreram em 2008".(acessecampomaior).
Para o jurista Alexandre Nogueira, um dos nomes mais respeitados no Piauí quando do assunto eleitoral, afirmou que a cidade de Campo Maior terá uma nova eleição em, no máximo 60 dias, o prefeito será julgado na próxima segunda-feira (06.04), pelo TRE, todas as fases do processo deverão acontecer até o final do mês de junho de 2009.
Alexandre Nogueira, que conseguiu evitar a cassação do vereador de Campo Maior, Fernando Miranda, e também trabalhou para inocentar o governador Wellington Dias do processo de cassação; disse o caso do prefeito de Campo Maior se trata de uma matéria inconstitucional e, que por tanto, a candidatura de João Félix se configura em um ato nulo.
O jurista recorda que esse movimento contrário aos prefeitos itinerantes partiu da OAB de Alagoas, no ano passado, e que ganhou força no Tribunal Superior Eleitoral, que cassou três prefeitos itinerantes daquele estado.
“Os juristas defensores do direito jurídico entendem que essa prática do pula-pula de prefeitos de um município para outro é perfeitamente inconstitucional e o TSE acatou esse entendimento, de forma que eu acredito na cassação de João Félix”, revela Alexandre. O advogado ressalta que após a decisão do TRE o caso deverá ser encaminhado ao TSE, sendo que a apreciação pela corte eleitoral superior será rápida, por se tratar do primeiro caso de quarto mandato do Brasil. “Pelo caminho provável que vai percorrer esse processo, acreditamos que até o inicio de julho, os campomaiorenses estejam indo novamente às urnas”, deduz o jurista. (portalcampomaior).
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