quinta-feira, 12 de março de 2015

Uma visita ao Museu do Zé Didor - agora com 93 mil peças

O Zé Didor faz questão de dizer que não morreu, contrariando boatos surgidos anos passado e divulgados em redes sociais. A verdade é que ele parece muito bem e orgulhoso de sua coleção que já soma 93 mil peças. Todas adquiridas ao longo do tempo, guardadas no prédio da estação ferroviária e no seu sítio ecológico - um anexo da estação. Do seu acervo particular constam peças variadas, que vão desde documentos importantes a objetos curiosos. Muitas peças foram deterioradas pelo tempo. 
fotos de Maria Luselene
 Zé Didor é detentor de um dos maiores acervos particulares do Brasil. Para ele o que importa não é o valor gasto pelo objeto, O curioso é que todas essas peças foram chegando ao museu doadas pelos amigos e por pessoas que conhecem sua predileção por coisas antigas. Importa o valor histórico, cultural desses objetos, que mesmo deteriorados,  representam épocas passadas.



máquina que pertenceu ao consultório do dentista Dr. Altivo



 continue a visita....











 Do seu acervo constam cédulas antigas, moedas reais, documentos da época da escravidão, escrituras e registro de imóveis todos com mais de cem anos. 

É verdade que o museu necessita de um museólogo, para catalogar todas as peças, dar a elas o tratamento adequadoe organizar exposições. Também necessita de um mecenas para colaborar com a restauração da maioria das peças colecionadas. 


A Fundação Cardoso Neto ganhou há alguns anos o direito de posse da velha estação ferroviária, para que pudesse guardar suas coleções e pudesse mostrá-las ao público. O museu já foi visitado por pessoas de toda parte do Brasil e até por estrangeiros. O amontoado de peças deixam estarrecidos os visitantes, pela quantidade e valor cultural.



Uma sugestão seria guardá-las todas em um único local e organizar um espaço para exposição mensal ou semestral de peças, organizadas por tema, com as devidas descrições, o que poderia ser feito no prédio da estação, em uma sala reservada para tal.
A estação, com a praça e todas as casas em volta já é um patrimônio de Campo Maior. Tudo ali deveria ser tombado, suas casas destacadas para que chamassem a atenção de quem a visitasse.

O Museu do Zé Didor como é conhecida a fundação fundada em 1993,já colocou Campo Maior no cenário nacional, pela popularidade alcançada, pelas visitas recebidas e participações em eventos importantes. O museu foi citado no livro do jornalista  Mauricio Kubrusly e participou da Semana Nacional de Museus, que acontece anualmente em celebração ao Dia Internacional dos Museus, considerado o maior evento em âmbito mundial que comemora essa data.

Vale a pena agendar uma visita ao museu.
Senhor Deoclécio visitando o sitio do Zé Didor





mais fotos do Mujseu do Zé Didor da fan page de Zé Didor- muitos documentos e peças estão guardadas em um banco da cidade.


Museu Ze Didor 
Docs:Batalha do Jenipapo
Cons: Municipal 1897
Carta: Simplicio Dias 1824

                                        Biblia Sagrada de 1904 em latin, arquivo Museu Zé Didor


Memoria viva do Campomaiorense Senador Sigefredo Pacheco

Todas essas armas hoje estao guardadas em uma empressa de segurança. 

2000 Rèis- Prata do ano 1863. Imperio-D. Pedro II


 V Rèis- Cobre do ano de 1782.Maria I e Pedro III












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