Coordenadoria Estadual de Comunicação Social (CCom) e a Universidade Federal do Piauí (UFPI) promovem o seminário A Batalha do Jenipapo na Independência do Brasil. O evento acontecerá dia 12 desde mês de março, no Auditório Noé Mendes, da UFPI. Uma mesa-redonda acontecerá no horário de 9h às 11 horas e outra das 15h às 17 horas.
O gerente de Relações Públicas da CCom, Iraildon Mota, disse que esse seminário é gratuito e tem como alvo, professores de História do Ensino Médio e alunos do Curso de História das universidades. Ele destacou que a CCom traz historiadores de renome no Brasil como Cláudio Vicentino e Yone de Carvalho, para conhecer a história da Batalha do Jenipapo e fazerem pesquisa na área.
Também participam desse seminário jornalistas das revistas Caros Amigos, Carta Capital, Fórum e Nordeste. “A ideia é dar visibilidade em nível nacional a esse fato histórico ocorrido no Piauí”, comenta Iraildon Mota.
Segundo ele, a CCom e a UFPI sugeriram às Gerências Regionais de Educação (GREs), situadas em Teresina, para fazerem discussão aprofundada em sala de aula sobre a Batalha do Jenipapo no dia 13 de Março, data em que ocorrerá a comemoração dessa batalha no município de Campo Maior (PI), onde ela aconteceu no ano de 1823.
O coordenador de Comunicação do Estado, Wellington Soares, disse que esse seminário vai discutir a importância da Batalha do Jenipapo na luta pela independência e colocar os historiadores convidados a par desse evento histórico importantíssimo para a emancipação do Brasil. É, também, uma forma de prestar homenagem aos homens do Piauí, Maranhão e Ceará que deram a vida pela emancipação do país. “A luta não foi em vão. Há reconhecimento do povo e queremos que esses homens sejam homenageados e reconhecidos nacionalmente”, enfatiza Wellington Soares.
O professor Alcides Nascimento, da UFPI, revela que na Batalha do Jenipapo, piauienses, cearenses e maranhenses combateram as tropas portuguesas às margens do riacho Jenipapo, em Campo Maior. Apesar da derrota militar, a batalha contribuiu para apressar a adesão da Província do Piauí à independência do Brasil. Segundo ele, as tropas piauienses eram constituídas por sertanejos, que, utilizando armas, as mais toscas, incluindo facões, garrunchas e foices lutaram contra o exército organizado de Fidié.
Alcides Nascimento destaca a bravura dos homens do Piauí. “É preciso, então, fazer com que a historiografia brasileira incorpore a luta dos piauienses, cearenses e maranhenses ao processo de independência brasileira”, frisa Alcides Nascimento.
(fotos do vaqueiro - símbolo de Campo Maior)
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