domingo, 24 de janeiro de 2010

Uma vendedora de milho no calçadão do açude grande

Vendedores ambulantes fazem ponto no calçadão do açude grande. Maria do Carmo, 51 vende milho há mais de dez anos. Ela chega todas as tardes e arma sua banca, quer dizer seu fogão a carvão. Ali mesmo cozinha e assa o milho, que é entregue para o cliente quentinho e embrulhado na própria palha do milho.  Assim ela ajuda a família formada por 10 filhos, noras, genros e netos.

Há também a dona Maria, que seguindo o exemplo da colega armou sua banca e tenta aumentar a sua renda familiar vendendo "chá de burro", ou seja, o mugunzá, que é um mingau feito com milho branco, açucar, leite e coco ralado.

Quem passa pelo ou quem faz cooper no açude grande pode experimentar uma dessas delícias.

O calçadão poderia ser ocupado também pelos muitos artistas, pintores e escultores campomaiorenses.


Um comentário:

  1. Eu defendo esses trabalhadores que hoje se encontram em condições adversas de trabalho para sobreviverem, uma opção de sobrevivência e custeio da família.

    Vivemos em uma sociedade de elitistas onde poucos têm muito e muitos não tem nada vivendo sem perspectivas e à margem da sociedade, ainda bem que esses ambulantes tem às margens do Grande Açude.

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