A taxa de crescimento do emprego formal no Piauí nos últimos 12 meses, de 11,03%, com a abertura de 22.482 vagas no período, é a segunda maior do Brasil e a primeira do Nordeste. Em termos percentuais, o Estado ficou atrás apenas de Rondônia, com 14,96%. Somente em maio deste ano, foram formalizados 2.110 empregos com carteira assinada, o melhor resultado da série histórica para o mês, desde 2003, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Também obteve igual resultado a geração de empregos nos cinco primeiros meses de 2010, com acréscimo de 10.365 vagas, 4,80% superior ao mesmo período do ano passado.
O comportamento do emprego por setores de atividade econômica no Piauí mostra, segundo o Caged, que os melhores desempenhos em maio ocorreram na construção civil (+ 680 postos), serviços (+ 596 postos), comércio (+595 postos) e na indústria de transformação (+ 222 postos). A agropecuária (+ 17 postos), a administração pública (+ 4 postos) e os serviços industriais de utilidade pública (+ 1 posto) praticamente não ofereceram empregos. A extração mineral teve desempenho negativo ( -5 postos).
A evolução do emprego formal nos 13 municípios do Piauí com mais de 30 mil habitantes mantém Teresina no topo do ranking, fornecendo em maio mais de 30% das vagas. O saldo entre admissões e desligamentos na capital é de 1.487. A cidade de Campo Maior ficou em sexto lugar com um saldo positivo de 29 empregos, isso considerandos as demissões a dminssões no período.
Veja os municípios em ordem decrescente: União (+ 167 postos), Picos ( + 114 postos), Floriano ( + 97 postos), Piripiri (+ 76 postos), Barras ( + 52 postos), Campo Maior ( + 29 postos), Pedro II ( + 18 postos), Oeiras ( + 15 postos) e Esperantina ( + 9 postos). Ocorreram em maio mais desligamentos do que admissões em José de Freitas ( - 8 postos), Parnaíba ( - 95 postos) e Altos ( - 97 postos).campomaioremfoco.