Campo Maior:
lendário berço, herois, lendárias heroínas;
no Jenipapo, a batalha, a faca, a foice, a cruz...
e ao retumbar dos sinos da Santo Antônio,
o intrépido afuguenta estranhos ávidos de sangue,
a espingarda desfaz o jugo lusitano,
silenciando para sempre, de fidié, os canhões.
Campo Maior:
entreposto do progresso e da humana igualdade;
randônicas máquinas impulsionam vidas;
folhelhos repousam no Longá...
titara, Angelim, Surubim, Jatobá;
manaciais, verdes campos, carnaubais, catedrais,
pousada do tempo, lago d`ouro, oásis de luz...
tudo é belo, tudo é Deus, mais que vida, plenitude.
Campo Maior:
ao longe, a sacra serra espreita o lago
e o lago, ao longe, mágico espelho,
reflete o esplendor do platô da serra
flertando nevoas, namorando nuvens...
e na etérea eterna alquimia dos dias,
a terna alva gaivota, no ceu, va tecendo
com voo de liberdade e labor, esperança, teu nome. V. de Araújo -poeta.
foto:árovre no Rio Catanada/Jenipapo
Foto:Rio Jenipapo
Copernicia prunifera-Carnaúba
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domingo, 8 de agosto de 2010
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