A Universidade Estadual do Piauí - campus Heróis do Jenipapo de Campo Maior, aderiu a greve estadual e suspendeu suas atividades na tarde de segunda-feira,13. Um dos objetivos d greve é visibilizar a precariedade estrutural do campus, como precariedade da estrutura física e laboral, ausência de assistência estudantil, sobrecarga de trabalho docente, ausência de incentivos à pesquisa e à extensão, ausência de políticas de qualificação docente e técnica, desatualização dos acervos bibliográficos. As reivindicações são: melhoria salarial dos servidores docentes e técnico-administrativos, ampliação do número de professores efetivos, isonomia nas gratificações e atualização dos acervos bibliográficos, descentralização e transparência administrativa, política e financeira, entre outras.
Conforme declarou professora de sociologia, mestra Rebeca Hennemam, a UESPI, campus de Campo Maior não tem condições para desenvolver pesquisa e trabalho estrutural, não tem água, refeitório, falta rede elétrica para uso de ar condicionados e de equipamentos pedagógicos, as carteiras não são suficientes, e precisam ser remanejadas a cada aula, o forro está danificado, o entulho do teto caído há alguns meses nunca foi recolhido, os estudantes não dispõem de ônibus para aulas de campo.Segundo ela os professores são qualificados, todos têm doutorado e mestrado mas não podem fazer milagres, não podem oferecer uma boa formação para os estudantes, estes, por sua vez são carentes e necessitam de incentivos, para que não abandonem seus cursos.
Segundo a estudante de Pedagogica Aurilene, os estudantes concordam com a greve, pois "junto com a melhoria salarial tem a estrutura física. O aluno chega achando que vêm para uma universidade e o que vê..." declarou a estudante.
Amanhã às 9h na UESPI, Campo Maior - presença do comando de greve.