A assessoria jurídica da médica Liége Cavalcante (PSB), candidata derrotada na eleição para prefeito de Campo Maior vai protocolar esta semana um mandado de segurança no TSE com um pedido de liminar tentando garantir para ela a vaga do deputado federal Átila Lira e não mais para o primeiro suplente da coligação o deputado Nazareno Fonteles (PT). O deputado Átila se afastará do cargo para assumir a Secretaria Estadual de Educação no governo de Wilson Martins.
Segundo um dos advogados de defesa de Liége, Márcio Paz a assessoria jurídica está se apegando a um precedente que foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal que em uma liminar decidiu que o mandado em caso de renúncia do titular o cargo de deputado federal será do partido. “É uma interpretação do supremo que venha a corroborar com o entendimento mais novo de que os partidos devem ser fortalecidos e a gente pegando esta deixa e acreditando também nesta tese, o do fortalecimento dos partidos estamos pleiteando que a Doutora assuma este mandato de deputado federal pelo PSB do Piauí”, disse Márcio Paz.
A assessoria jurídica acredita que o mérito da liminar deve ser julgado em 48horas. “A gente espera que da protocolarização dessa ação tenhamos a resposta dentro do prazo legal”, disse o advogado. Na tarde desta segunda-feira, um dos canais de TV da capital informou que o deputado Átila Lira poderá nem deixar o mandato, mesmo já tendo assumido a Secretaria Estadual de Educação por ocasião de um suposto desentendimento com o deputado Nazareno Fontele por conta dos cargos do mandato.
Segundo fontes extra-oficial o deputado Átila quer manter os seus aliados nos cargos, enquanto Nareno Fonteles quer receber o gabinete limpo para alocar os seus. Se for confirmada esta será uma polêmica que precisará da intervenção do governador Wilson Martins (PSB), porque o deputado Átila ameaça voltar para o cargo que apenas licenciou-se e não o renunciou. Esta decisão porá abaixo os planos da Dra. Liége de assumir a vaga. portalcampomaior.