A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Maior em parceria com a Universidade Estadual do Piauí ( Uespi) - campus do município, através da turma de alunos e professor do curso de Biologia e a Embrapa de Parnaíba colocaram na tarde de segunda-feira (20),mais de 2 mil peixes dentro de lagoas da zona urbana da cidade, em diferentes bairros, para combater larvas do mosquito Aedes aegyptis, causador da dengue.
Segundo o supervisor de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, Raimundo Barros, a adoção dos peixes no programa de combate à dengue reduz o risco de infecção da população, além de diminuir o uso de inseticida e os custos. O peixe utilizado nas lagoas é conhecido como “Barrigudinho”.
A professora de Biologia, Alessandra Ribeiro Torres que auxiliava os alunos do curso, Rafaela da Paz Sales, Francélia Martins Frota, Joanice Costa Amorim e Alfredo Juarez de Resende Paz na colocação da espécie nas lagoas, disse, que o trabalho faz parte do ‘Projeto Dengoso’ que iniciou em Uberlândia (Minas Gerais) em 2005.
“Foi uma pesquisa que realizamos em laboratório na universidade, depois esta pesquisa foi estendida para o campo (cidade) e a partir daí estudamos os pontos que eram possíveis o peixe sobreviver e comer as larvas do mosquito que transmite a dengue”, destacou. Em 2008 o projeto foi implantado pela primeira vez em Parnaíba, e em seguida foi implantado em Campo Maior através da professora Alessandra Torres esposa de um dos pesquisadores da Embrapa.
No primeiro ano do projeto foram economizadas 27 toneladas de inseticidas que antes eram utilizados nas lagoas e pontos estratégicos de proliferação da larva do mosquito”, explicou a professora. portalcampomaior.