Olavo Pereira da Silva Filho esteve domingo em Campo Maior. Acompanhado de arquitetos, historiadores, professores, escritores e pesquisadores fez uma caminhada pelo centro histórico da cidade, que compreende todo o largo da Igreja de Santo Antônio, Praça Rui Barbosa, Avenida Vicente Pacheco, Igreja do Rosário e Rua Santo Antônio. Olavo é arquiteto, urbanista e Especialista em Restauração e Conservação de Conjuntos e Monumentos Históricos. É ativista em pesquisas sobre patrimônio histórico. Em 2008, venceu a 21ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade na categoria Pesquisa e Inventário de Acervo, organizada pelo IPHAN- (wikipedia).
Durante a caminhada, o grupo visitou a casa que pertenceu ao Coronel Chico Alves, na Avenida Vicente Pacheco, a casa onde nasceu o Capitão Manoel Oliveira, na Praça Bona Primo. O grupo pode ver ainda, a casa onde morou Cândido Borges Castelo Branco e Antonieta Alencar Castelo Branco (pais do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco), que fica na Praça Bona Primo. Estas casas ainda mantêm a fachada e o teto originais
Há muitos casarões seculares no entorno da Igreja de Santo Antônio.Segundo o presidente da ACALE-Academia de Letras e Artes de Campo Maior, João Alves Fillho, a fazenda Bitorocara, que deu origem a cidade de Campo Maior e pertenceu ao fundador Bernardo de Carvalho, ficava nas confluências dos rios Longá e Surubim, muito próximo da catedral.
Participaram da camihada: Raimundo José Cardoso de Brito (escritor), Moacir Ximenes, Luciana Gomes e Corinto Brasil, historiadores Assis Lima e Celso.Olavo é campomaiorense, sobrinho do dramaturgo e teatrólogo Franscisco Pereira. Existe um processo de tombamento do cetro antigo de Campo Maior no IPHAN.
Avenida Vicente Pacheco - rua muito larga, projetada por portugueses que viveram aqui. Na avenida moraram vários coroneis - é a Avenida dos Coroneis. |
fachadae interior da casa do Cel. Chico Alves |
Famosa Rua Santo Antônio - lugar de prazeres para os homens de várias épocas. |
Em Campo Maior, existiu por muitas décadas, uma rua só para os prazeres masculinos. Nas casas geminadas e enfileiradas, moravam as "mulheres da vida", as "cortesãs", ou "prostitutas', como queiram, que ficavam nas portas, em trajes provocantes e olhares convidativos, à espera dos clientes, advindos de todos os lugares e classes sociais. As casas ainda existem, algumas ainda preservam o velho ofício.