A Polícia Civil abriu inquérito policial para investigar o roubo do desfibrilador do Hospital Regional de Campo Maior, crime ocorrido no dia 05 do mês de outubro passado.A diretora do Hospital Regional de Campo Maior, Juliana Linhares, se reuniu na tarde de quinta-feira (16) com o delegado Daniell Pires, que tomou conhecimento da existência do BO, datado de 6 de outubro. “Confesso que não tinha visto ainda o Boletim de Ocorrências”, afirmou o delegado Daniell Pires,que só tomou conhecimento do crime pela imprensa. “A direção do hospital não tem culpa, a inércia do caso é da policia, ela fez os procedimentos corretos e agora vamos saber o que aconteceu”, defendeu o delegado, afirmando que vai verificar o que aconteceu com o Boletim de Ocorrência do HRCM.
Daniell Pires informou que já começou a investigar o crime, inclusive que já esteve no hospital e se reuniu com a direção do HRCM e, que na próxima segunda-feira começa a ouvir testemunhas do furto. “A polícia vai desvendar esse crime e esclarecer o que aconteceu no hospital”, garantiu o delegado.
O roubo do desfibrilador ganhou mais repercussão após a morte do vigia Liduíno, que morreu depois de sofrer ataque cardíaco no HRCM.
NOTA DE ESCLARECIMENTODa Direção Geral e Toda Equipe Técnica do HRCM
Após abertura de inquérito policial em outubro de 2011, para apurar furtos de equipamentos hospitalares, ocorridos na atual gestão, a Direção do Hospital Regional de Campo Maior, juntamente com sua equipe de Comissão Permanente de Licitação, Controle Interno e Comissão Inventário, uniu-se para decidir as medidas que poderiam ser tomadas, e dentre elas, foi aberto processo de despesa para instalação inicial de seis câmeras, que estão instaladas em pontos estratégicos para o controle visual do fluxo de entrada e saída de pessoas e equipamentos, que são:
1- Recepção I – Entrada do Pronto Socorro; 2- Recepção II – Entrada de funcionários, visitantes, representantes, técnicos de manutenção, fiscalizadores; 3 – Corredor que engloba o setor de almoxarifado, lavanderia, costuraria, farmácia, copa/cozinha e portão de entrega de fornecimentos materiais (gêneros alimentícios, gás, mat. hospitalar, gráfico, expediente e medicamentos); 4 – Corredor da Clínica Médica; 5 – Cozinha e por último, 6 – corredor do Pronto Socorro, onde vê-se a entrada da sala de estabilização, sala de exames de mamografia, sala de exames de ultrassonografia, pequena cirurgia e repousos feminino, masculino, infantil e médico.
Em breve, pretendemos fixar mais duas câmeras em locais que estão sendo estudados minuciosamente. Quanto à saída de materiais para manutenção corretiva, todos os equipamentos seguem o protocolo de entrega e recebimento, enquanto a isso, também temos controle.
No que se refere ao Aparelho de Raios-X utilizado anteriormente, que segundo informações de funcionários que já trabalham no hospital há alguns anos, o mesmo estava ocioso, armazenado numa sala (devido à chegada de um aparelho novo), juntamente com outros equipamentos inservíveis para serem recolhidos pela SESAPI, informamos que não alcançamos nenhum dado que comprove que o mesmo já foi entregue, apenas ofício solicitando isso. Agora, no início de outubro do corrente ano, a equipe de saúde informou que o aparelho desfibrilador havia sumido da sala de estabilização, sala esta que ficava e fica trancada, sob supervisão 24h da equipe do Pronto Socorro, enquanto não há pacientes que necessitem de atendimento mais complexo. Havendo, ela é aberta e dá-se início ao atendimento. A referida sala é chamada por alguns de sala do SAMU, pois é usada constantemente por pacientes trazidos pela equipe de urgência para dar prosseguimento à restauração da saúde do paciente. Um novo desfibrilador já foi adquirido, após o fato em menção.
Objetivamos com o auxílio das câmeras instaladas em 10 de novembro de 2011, fiscalizarmos com êxito, o que ocorre nesta unidade de saúde durante o período de 24h diárias, especialmente nas madrugadas, e com isso, sanar os casos graves que indignam o corpo clínico, assistencial e administrativo deste hospital e a todos que sabem do ocorrido, que está sob o poder da Polícia Civil de Campo Maior, da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí e da vigilância atenta do HRCM.
Enquanto buscamos descobrir quem furtou e quem contribuiu para tal fato, continuamos a atender com qualidade as pessoas que confiam na qualidade do nosso trabalho.
Obs.: A direção do HRCM esclarece que está de portas abertas a prestar a qualquer veículo de informação sério os devidos esclarecimentos, como também esclarece que o Hospital Regional de Campo Maior é público, portanto a população deste município pode ser ouvida e atendida em suas reclamações pela Ouvidoria instalada na unidade.portalcampomaior.