Em todo o Brasil aconteceram vários movimentos em prol da independência, iniciado antes mesmo da chegada da família real,como a Inconfidência Mineira; culminaram com a proclamação feita pelo imperador D. Pedro I, a 7 de setembro de 1822 e continuaram pelo país afora, tendo surgidos conflitos em todas as regiões do país, afinal não somente o sul, mas também o norte queria livrar-se do domínio português.
Os piauienses aderiram a causa, proclamando sua independência em 19 de outubro de 1822, em Parnaíba. Logo depois outras vilas aderiram ao movimento emancipatório.
Muitas adesões aconteceram sem confrontos, sem derramamento de sangue, mas em Campo Maior foi diferente. Para alguns críticos a batalha poderia ter sido evitada, mas não foi; aconteceu a 13 de março de 1823, quando piauienses, maranhenses e cearenses de todas as classes se reuniram no adro da matriz de Santo Antônio logo cedo, para em seguida marchar até o campo de batalha. Elite e massa juntos, fracamente armados, eram conscientes de que encontrariam um poderoso exército comandado por um oficial português, que havia se destacado nas guerras contra Napoleão.
A luta durou cinco horas, de 9h às 14h. Cerca de 405 combatentes morreram. Fidié teve que enfrentar a resistência e a bravura dos heróis piauienses que transformaram aquela batalha em uma das mais sangrenta pela independência, oferecendo "ao Piauí e ao Brasil o mais belo testemunho de patriotismo e dignidade cívica", na opinião de Monsenhor Chaves. Fidié ganhou a batalha, mas não conseguiu impedir a independência da província. (fotos do acervo do Museus do Couro, no Monumento Jenipapo).
Lindas imagens!!! Parabéns pelo blog. Realmente o que faltava para divulgar Campo Maior, sua história e seu povo.
ResponderExcluirAtenciosamente.