Em nível nacional, os números apontam que, do ano de 2006 até 2012, a quantidade de profissionais foi reduzida de 10.200 policiais ativos para apenas 9.000.
Atualizada em 29/08/2012 - 07h42
O deputado federal Assis Carvalho (PT/PI) protocolou requerimento
pedindo ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, dados da gestão
operacional, modernização, recursos humanos, administrativa e sobre o
planejamento institucional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Estado
do Piauí. A solicitação foi feita após o anúncio do fechamento de
postos da PRF no Piauí.
O Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Piauí informou que a direção nacional da PRF anunciou o fechamento de postos de fiscalização nos municípios piauienses de Valença (sul do Estado), Campo Maior e São João da Fronteira (norte).
O Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Piauí informou que a direção nacional da PRF anunciou o fechamento de postos de fiscalização nos municípios piauienses de Valença (sul do Estado), Campo Maior e São João da Fronteira (norte).
"Esta é uma situação criada ao longo dos últimos anos, com a redução do número de profissionais aliado ao crescimento da demanda por patrulhamento nas rodovias federais. Ao mesmo tempo em que o efetivo policial foi reduzido, aumentou em cinco vezes o número de veículos circulando nas rodovias. E cresceu a proporção de asfaltamento nas estradas, um grande investimento do Governo Federal", disse Assis Carvalho na tribuna da Câmara. lea mais....
Em nível nacional, os números apontam que, do ano de 2006 até 2012, a quantidade de profissionais foi reduzida de 10.200 policiais ativos para apenas 9.000. A PRF, nesse mesmo período, sofreu um déficit de -7,4%, enquanto as carreiras típicas do estado tiveram um superavit de +104%.
Em 1996, segundo dados do Sindicato, a PRF no Piauí tinha mais de 300 policiais. Hoje, este número caiu para 228. A quantidade de agentes varia de 1 a 3 por dia nos postos, com uma demanda de atendimento de 8 a 9 ocorrências de acidentes diários, deixando-os sem condições de oferecer segurança a quem transita pelas estradas federais. Para suprir a demanda, o Sindicato calcula que seria necessário quase o dobro de agentes (400 funcionários).
O presidente do Sindicato, Lima Filho, informa que o Piauí tem somente 10 postos para cobrir 3.265,50 km de estrada. O percentual de trecho policiado é de somente 37,24% (ou 1.216,20 km), ficando 62,75% dos trechos (ou 2.049,30 km) a descoberto. No sul do Estado, é ainda pior a situação, com a ausência de fiscalização, numa área de importante produção agrícola.
"O Piauí precisa da abertura de novos postos de fiscalização e não do fechamento dos existentes. Não podemos aceitar nenhum corte. Muito pelo contrário. Considerando a importância da competência da PRF, a extensão territorial de norte a sul do Piauí e a desigualdade quanto à distribuição de postos de fiscalização, entendo que é de extrema urgência discutir e buscar soluções para a situação em que se encontra a PRF no Piauí", encerrou Assis Carvalho. portalcampomaior.
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