O juiz Luís Carlos Rezende e
Santos, juiz-auxiliar representante do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no acompanhamento de situações de presídios em todo o
Brasil, ministrou palestra de
acolhida, que deu inicio a implantação da Associação de Proteção e
Assistência aos Condenados, (APAC), que vai gerenciar o Centro de
Ressocialização de Presos em Campo Maior, durante o seminário reealizado na Câmara de Vereadores de Campo Maior, sexta-feira, 05/04. Ele elogiou o modelo alternativo de execução de pena adotado
pelas APACs.“É uma prisão sem muros, humana. É um modelo compartilhado para
reconstrução de vidas, onde somente 8% dos condenados voltam a cometer
crimes, enquanto no modelo convencional mais de 70% são reincidentes”,
explicou.
O juiz do CNJ lembra que esse modelo de prisão já existe há 40 anos e
que nunca foi registrada uma morte ou lesão grave dentro de um Centro
de Ressocialização de Presos.O seminário de implantação da APACs é uma realização da Corregedoria
Geral de Justiça em parceria com a Prefeitura de Campo Maior e a
Diocese.
O evento contou a presença de promotores, juízes, do prefeito
Paulo Martins, advogados, estudantes de direito, presidentes de
associações de moradores e membros da sociedade civil organizada.O corregedor geral de Justiça, Francisco Antônio Paes Landim -
responsável pelo projeto das APACs no Piauí, informou que o Centro de
Ressocialização de Presos de Campo Maior já é uma realidade e que todas
as providências já estão sendo adotadas, para que unidade
prisional possa funcionar ainda este ano.“Já temos o inicio de uma construção e
agora é só o Estado retomar a obra”, informou.portalcampomaior.
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