Localizado a 75,84 Km de Teresina, Campo Maior é
uma das cidades polos do Piauí. O município é conhecido pela carne de
sol, pelo papel na história da Batalha do Jenipapo, pela religiosidade,
os açudes, entre outros aspectos turísticos e culturais. Mas Campo Maior também
tem ganhado destaque no Estado com investimentos no setor de saúde,
principalmente quanto à coleta e tratamento de resíduos.
No
município, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Dra. Ieda
Maria Soares Martins possui três consultórios, além de equipamentos
modernos. O espaço atende à demanda interna e das 19 Estratégias de
Saúde Bucal em todo o município. Recentemente, o Centro contratou os
serviços promovidos pela Sterlix Ambiental, empresa que atua no Piauí
desde 2012 e que trabalha com gerenciamento completo de resíduos, que
vão desde a coleta até a destinação final.
De acordo com o especialista em resíduos de saúde, Felipe Melo, Campo Maior é
um município que vem crescendo economicamente no Piauí, mas também que
vem avançado por meio da contratação de serviços de tratamento em
resíduos de saúde. É a demonstração de avanço para a cidade, além de
promover benefícios para a população e menos contaminação para o meio
ambiente. “A preocupação quanto a esse tipo de resíduo deve começar
desde a coleta, despejo e tratamento pelas unidades operadoras de saúde.
Os resíduos de saúde não podem ser transportados de qualquer maneira,
muito menos jogados no lixo comum. É necessário que a coleta, manejo e
transporte sejam feitos da forma correta e o tratamento seja adequado
conforme determina as legislações brasileira e da Organização Mundial de
Saúde”.
Ainda segundo Melo, a tecnologia que está sendo empregada pela Sterlix em Campo Maior é
pelo sistema autoclave, o mais correto e eficiente processo para a
proteção ambiental. “A Sterlix é preparada para receber resíduos
perigosos classes I e II, que não podem ser depositados em aterros
comuns de lixo doméstico, além de possuir tecnologia e experiência no
tratamento de resíduos provenientes de serviços de saúde, grupos A e E, e
resíduos químicos e farmacêuticos do grupo B”, afirmou o especialista.
Expansão no Piauí
No Piauí, a Sterlix realiza esse tipo de serviço em 63 municípios, coletando e tratando em
média 220 toneladas de resíduos de saúde por mês. Nesses municípios,
Melo informa que o processo é realizado em várias etapas, sendo que
primeiro passo realizado é quanto ao reacolhimento dosresíduos nos estabelecimentos, já segregados pelos geradores nos Grupos A, B e E.
“O
A1 representa as culturas e estoques de microrganismos; resíduos de
fabricação de produtos biológicos. Já o A2 são carcaças, peças
anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microrganismos. O A3 importa as peças anatômicas (membros) do ser
humano, que são reatadas no processo de incineração, conforme
legislação. Enquanto, o A4 contém kits de linhas arteriais, endovenosas e
dialisadores; além de sobras de amostras de laboratório e seus
recipientes. E o A5, órgãos, tecidos, fluidos orgânicos e materiais
perfurocortantes. Enquanto o B representa os resíduos contendo
substâncias químicas. Já o E, materiais perfurocortantes ou
escarificantes, tais como: agulhas, lâminas de bisturi, lancetas e
outros similares”, conclui Felipe Melo.
Marta Alencar
Jornalista e Assessora de Comunicação
Especialista em Marketing Digital
(86) 99487-0081
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