E as pessoas continuam doando vida e esperança. Muitas vieram de outras cidades. A maioria deixou seus afazeres para compartilhar 5 ml de sangue que servirá para cadastrar os dados genéticos dos doadores e posteriormente poder cruzá-los com os dados de quem está na fila de espera por um transplante de medula óssea.
A vida tem sentido sim, para quem recebe e mais ainda para quem doa seu tempo, sangue, trabalho, sua esperança e fé.
A campanha de cadastro de doadores de medula óssea promovido pelo Centro de hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) nos dias 20 e 21 de setembro em Campo Maior finalizou com 1.207 novos doadores. A campanha contou com a parceria de diversos setores da sociedade civil, bem como a Prefeitura Municipal de Campo Maior, secretarias municipais de Saúde e Educação e Hospital Regional de Campo Maior. webhemopi.
O
Hemopi montou uma estrutura na Câmara Municipal para atender aos que
desejavam se tornar um doador voluntário de medula óssea. O Secretário
Municipal de Saúde de Campo Maior, Marcelo Miranda e a diretora do
Hospital Regional de Campo Maior, Celene Fontinele, visitaram o local da
coleta. Eles foram recepcionados pelo diretor geral do Hemopi, Jurandir
Martins Filho. Na oportunidade os gestores da Saúde locais fizeram seus
respectivos cadastros.webhemopi.
Uma semana antes, 14 de setembro, jovens, estudantes, pais, amigos de Ana Beatriz- a jovem que aguarda um doador de medula óssea, promoveram uma grande carreata pelas ruas e bairros de Campo Maior. Por onde passava, mais pessoas a seguiam formando uma vibrante corrente humana, na tentativa de salvar vidas.
A campanha foi um sucesso com relação a mobilização popular, mas ainda, não acabou e deve continuar de outra forma, agora com muita vibração positiva, orações e pedidos para que entre as 1.200 pessoas cadastradas, exista um o mais doadores compatíveis de medula óssea.
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