Juízes e promotores eleitorais de Campo Maior encaminharam nesta quarta-feira (26) pedido para a ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, do Tribunal Superior Eleitoral - TSE -, para que reconsidere a decisão de não enviar tropas federais ao município. O pedido foi feito para as eleições suplementares de domingo (30) pelo Tribunal Regional Eleitoral - TRE/PI -, mas negado após o governador Wilson Martins (PSB) informar que a medida era desnecessária.
Os juízes eleitorais Edson Alves da Silva e Lirton Nogueira Santos, e os promotores promotores Cláudio Bastos Lopes e Cezário de Souza Cavalcante Neto contestam, e alegam que o efetivo é insuficiente para dar conta de 63 locais de votação e o resto da cidade. De acordo com o Ministério Público, o plano de policiamento prevê o envio de 113 homens, que se juntarão aos 33 do batalhão local. Eles pretendiam contar com ao menos três PMs por sessão, o que demandaria 189 policiais. Número considerado pequeno pelos juízes e promotores, para garantir a segurança, combater a propaganda irregular, foguetórios, abusos e compra de votos.
"E nem se diga que há exageros. A tensão é histórica.", diz o documento, que resgata decisão de 2008 do ministro Eros Grau. Na época, o TSE entendeu que "Compete ao TSE requisitar força federal [...] independentemente de opinião em sentido contrário do Governador do Estado". cidadeverde/reeditada pela blogueira..
Promotores de Justiça:Dr. Cezário e Dr. Claudio |
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