A Associação dos Catadores de Material Reciclável do Piauí, (Ascamares), e a Cooperativa de Catadores de Material Reciclável de Campo Maior participaram na manhã de sexta-feira, 25/03, do I Seminário de Implantação da Unidade de Reciclagem de Lixo no município. A Iniciativa foi da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e do gabinete do deputado federal, Jesus Rodrigues.
A medida é a primeira de uma série que visa a retirada do lixão da área urbana de Campo Maior e as construções de um aterro sanitário e da usina de reciclagem de lixo na cidade. O seminário, segundo a secretária de Meio Ambiente Conceição Paz, procurou mostrar as vantagens da coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos para o meio ambiente e para a valorização e motivação dos catadores de lixo.
Atualmente 20 famílias campomaiorenses estão sobrevivendo da coleta de resíduos sólidos do lixão. Essas pessoas, com a implantação da usina de reciclagem, poderão ter uma atividade profissional oficializada e agregar valor ao produto que comercializarão.
O presidente da Ascamares, João Batista, disse que as usinas de reciclagem estão na pauta de reivindicações do Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável, fortalecido com a criação da Lei 12.305/2010, sancionada pelo então presidente Lula e que valoriza a atividade que seleciona e reaproveita o lixo no Brasil. “O artigo 16 prevê a inserção dos catadores de lixo no mercado de trabalho de forma a torná-los empreendedores autônomos”, reforça.
Para o prefeito Paulo Martins a coleta e reciclagem de lixo não é só uma questão de meio ambiente, mas também de educação, saúde e ainda de direitos humanos. “Pouco se fez no passado para se trabalhar a destinação dos resíduos sólidos, como também a valorização de quem está sobrevivendo e convivendo com o lixo. Nós queremos corrigir isso e temos que conseguir recursos para começar a mudar essa realidade”, diz o prefeito. ascom.
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